De que forma o Bem que praticamos nos torna criaturas felizes?
Clara Periotto www.religiaodedeus.org
Quando pensamos sobre felicidade, associando esse estado de bem-estar à aquisição de bens materiais, muitas vezes o prazer de ter o supérfluo fala mais alto. Contudo, existem inúmeras e mais sólidas formas de encontrarmos a Felicidade que não exigem que paguemos por ela.
Por exemplo, dedicar voluntariamente momentos ao auxílio de nosso semelhante — entendendo que a prática da Caridade faz os seres humanos mais felizes — promove o real contentamento no coração dos que praticam essa ação edificante.
Tem gente com dúvida: Esse negócio de ajudar o próximo acaba nos ajudando? É ruim desejar crescer na vida só para possuir certos bens?
Na revista Globalização do Amor Fraterno, na página 38, destaca o escritor José de Paiva Netto, presidente da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo:
"–– O sempre recordado Alziro Zarur poetizou, com esta máxima, uma verdade flagrante: ‘A vibração do ódio destrói o corpo humano, que foi feito para vibrar na Lei do Amor’. [Logo a gente entende que] a Caridade é sinônimo de Amor, é o centro de gravidade da consciência espiritual, humana, social, religiosa, filosófica, política, a tal ponto que, se o Ser não tem compreensão dela, deve esforçar-se para entendê-la, pois essa ignorância, tantas vezes sofisticada, pode mostrar-se arrogante a respeito do significado lato sensu da Caridade e de sua eficiência na vida cotidiana de homens, povos e nações.
"–– Esse desconhecimento tem redundado nos tropeços de muita ideologia que intentou, com resultados aquém dos prometidos, corrigir a conjuntura de miséria abjeta, que massacra populações imensas. E, ao me reportar à miséria, não falo apenas da penúria social, mas espiritual, moral, mental, do intelecto, cuja observação, quanto à distância dos padecimentos humanos, pode levar alguém, apesar de sua grande erudição, a erigir uma quimera, por falta daquela sabedoria comum aos mais simples, alcançada na peleja do labor constante, para usufruir de condições mínimas de vida, diante dos embates do dia-a-dia, a fim de, por exemplo, sustentar a família.
"–– A teoria, na prática, nem sempre é a mesma coisa, pois a todo instante se é afrontado por fatos repentinos. A sabedoria que vem dos milênios irá revelando que, ao patrimônio acadêmico, deve juntar-se a instrução suprema nascida do aprendizado do sofrimento das multidões. O homem da rua muito tem a ensinar às suas elites (...)".
Sendo assim, vamos aprender como realizar essas ações, que visam o benefício do outro e o nosso, praticando o Bem no cotidiano. Convido você, seus familiares e amigos para essa e tantas outras reflexões importantes nas Cruzadas do Novo Mandamento de Jesus — Reuniões da Comunhão com Deus que acontecem sempre aos sábados às 16h30min.