Civilização do Espírito
A civilização do espírito vive antecipadamente a Cultura de Paz do Terceiro Milênio das Nações. Saber substituir a cultura da morte e dos prazeres materiais – entronizadas como parâmetro de uma ordem dominante – pela Cultura da Vida desde a fecundação do óvulo pelo espermatozoide; pois tudo o que surge da ideia de que somos seres finitos, tem um trágico erro de origem, que somente pode gerar a violência e a guerra.
Descriminalizar o aborto, pondo em risco a vida do nascituro por irresponsabilidade das pessoas é arbitrária e, portanto, criminosa ante os Estatutos Sagrados do Direito Divino.
As pessoas que têm autoridade e liderança comprovadas neste País, não podem se deixar arrastar pelos anseios que desqualificam a criatura como humana. As populações, mesmo as mais intelectualizadas, e as mais endinheiradas, ainda são infantes, não sabem ou não querem aprender a caminhar seguras na obediência aos princípios legítimos da incorruptível Justiça de Deus.
“Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a Verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo” (João 1: 17).
“Eu, Jesus, sou a videira, vós, os ramos; quem permanece em mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João, 15:5).
Somos realmente multidão de seres infantes diante da suprema sabedoria do Libertador Divino, Nosso Senhor Jesus Cristo.
E para não sermos presas fáceis da hipocrisia, do aliciamento de todas as épocas, infiltrada em todos os campos do saber humano, temos de enfrentar diretamente esse desafio pelo conhecimento e vivencia do Evangelho-Apocalipse de Jesus, em espírito e verdade à Luz do seu Novo Mandamento. Mas a proposta, diferentemente dos modelos vigentes, não estabelece um conflito [os que são contra de um lado, e os que são a favor de outro] como trajeto para chegarmos à solução.
O recurso oferecido é o da superação do estágio atual por outro mais elevado. A resposta nasce do Espírito e estende-se para as relações interpessoais, familiares e sociais.
Toda reforma do homem (e da mulher, é claro) começa na eficaz transformação para melhor de cada um dos indivíduos.
A civilização do espírito sabe do valor irrenunciável da oração e da vigilância permanentes, compreende que somente assim estaremos a salvo do desespero, da precipitação, das tentações que rebaixam a criatura e humilham os seus mais nobres sentimentos. Portanto,
“buscai primeiramente o Reino de Deus e sua Justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6: 33).
É a ponderada orientação que Jesus Cristo faz a toda humanidade.
Quem ofende o céu,
não tem mais a quem apelar.
Que tal gesto de espontânea humildade, que comova a Alma magnânima do Salvador da Humanidade?
“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou simples e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus, 11, 28 a 30).
O Divino Condutor da Humanidade é o farol das Almas navegantes que singram os mares nesse tempo de lamentável treva e insanidade, que contamina as multidões da Terra.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3: 16).
Mas compreenda que
“de Deus não se zomba; aquilo que o homem semear, isso terá de colher” (Gálatas 6: 7).
A defesa da vida não é uma iniciativa de aventureiros ou sonhadores; é obrigação, é dever, é atitude esclarecida que parte daqueles que já entenderam que Jesus Cristo é o Senhor, o soberano juiz da Terra.
“Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, Eu [Jesus Cristo] sou [o Senhor]” (João 8: 58).
“Eu e o Pai somos Um” (João 10: 30).
A Cultura de Paz tem
origem espiritual superior
Senhores e senhoras legisladores, autoridades, lideranças sindicais e comunitárias, profissionais da medicina, toda gente, enfim, não desviem suas frontes de Jesus Cristo, Autoridade Suprema da Terra. Ele afirmou:
“(...) Sem mim nada podereis fazer” (João 15: 5).
“Aquele que sabe fazer o Bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4: 17).
Que importa a aprovação da maioria? Jamais ficará impune aquele ou aquela que atenta contra o sagrado ato da concepção humana. Estejamos bem apercebidos disso. Preceptores do Céu confirmam: “O mundo físico não evoluirá sem o flagrante apoio do Mundo Espiritual Superior”.
O Mundo Espiritual existe, a Vida não cessa com a morte. Somos todos seres espirituais eternos. Não estamos condenados à podridão do túmulo ou ao nada atemorizador.
É imprescindível uma mudança ético-espiritual de mentalidade, também pelo prisma do Mandamento Novo de Jesus, o Cristo Ecumênico, que nos ensina que nos devemos amar uns aos outros como Ele nos tem amado; porquanto, não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos (João 13: 34 e 35; e 15: 13).
Meu amigo, minha amiga, a Cultura de Paz tem mesmo origem no Mundo Espiritual Superior.
PELA VIDA CONTINUA